De volta para Ele
Eu preciso que saibam que h
oje fui pego de surpresa! Ao ler o Evangelho de Marcos desde o primeiro capítulo reencontrei Ele de uma forma muito poderosa. Eu não imaginava que isso fosse possível, por tanto tempo em que andei afastado vagando por aí em conflito constante com Deus. Num átimo fui entender porque vivemos tempos tão angustiantes. Não há paz, não há respostas, não há Amor sem Ele. Andar sem Ele é como andar as cegas e em andrajos. De repente fui tomado por uma emoção e por uma saudade tão profundas que fui desmontado por inteiro! Como quem reencontra alguém muito querido e que nos conhece desde criança e sabe de tudo pelo que passamos. De quem se fez homem para andar entre nós e nos mostrar que a despeito de sermos humanos falhos, pecadores, nós poderemos entender tudo pelo que passamos e pelo que passaremos e desvendarmos o infinito da Criação ao seguirmos seus passos. Fui pego de surpresa no alto da minha arrogância e me rendi, cansado, perdido, em andrajos... O mundo sem Ele não passa de um Inferno materializado. Não me refiro ao Planeta Terra, mas sim ao mundo pelo qual a humanidade optou viver. Mas Ele nos tomou pela mão e teve compaixão de nós. E continua lá na praia junto a fogueira a qual mantém sempre acesa, assando seus peixinhos a nossa espera(*). Só nos aguardando para cear com ele. Ninguém melhor que Ele sabe o que é ser humano nesse mundo e tudo que é preciso suportar e superar!Inferno não rima com Amor incondicional, com misericórdia, com bondade infinita, com compaixão. Inferno só rima com dureza de corações, com arrogância, com prepotência, com egoísmo, com ganância com ausência total de Deus. Esse Inferno físico tão maldosamente propalado pelas religiões, não passa de um território árido e conturbado dentro da alma de cada um de nós, onde Ele não consegue habitar e também não lhe é permitido entrar para que tudo seja limpo e dissipado. Portanto, viver sem Ele, é estar entregue aos nossos próprios tormentos, sem uma Luz que nos acuda, sem uma mão que nos ampare! Sem um abraço que nos reconforte e sem uma chance de perdoamos a nós mesmos! Portanto, condenar-se ao inferno auto criado é negar Deus e tudo o que Ele representa e faz por nós.
Eis o que falta à humanidade para se ver livre do próprio inferno.
(*) João cap. 21, vs. de 9 a 12
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